10 Dicas para você contratar um arquiteto
Você está decidido a construir/reformar, e chegou a hora de contratar um profissional para desenvolver seu projeto e, claro, uma equipe de obras. Pois bem, neste momento, é importante levar em consideração este passo a passo para fazer a melhor escolha:
1 Escolha do profissional a ser contratado
O primeiro passo é eleger alguns profissionais com potencial para filtrar, escolher e contratar o melhor; é importante ter em mãos, pelo menos, 3 (tres) candidatos. Indicações de amigos e familiares também são bem-vindas, pois esses profissionais recomendados já passaram pelo crivo de pessoas nas quais você confia. Se com todas essas dicas você ainda estiver inseguro, consulte a cartilha da Federação Brasileira de Arquitetos (FNA) e do Sindicato dos Arquitetos do Estado do Rio Grande do Sul (SAERGS).
2 O que eu preciso?
Você precisa somente de um projeto? Ou do projeto mais acompanhamento e gerenciamento da obra? Vale lembrar que você pode contratar apenas uma consultoria. Mas lembre-se sempre disto: contratar um arquiteto não é um luxo e nem é só para quem tem dinheiro. Cada centavo gasto com os honorários do seu arquiteto são um investimento com retorno garantido, implicando na melhor qualidade dos materiais escolhidos e no resultado final compatível com o que você vislumbrou. Sem a consultoria de um arquiteto, é grande o risco de fazer a obra/reforma sem projeto e ter de construir de novo, resultando em uma dor de cabeça que pode multiplicar o valor da obra;
3 Pesquise
Nessa etapa da escolha, ainda vale dar uma pesquisada no portfólio dos candidatos. Visite os site dos arquitetos e redes sociais, observe atentamente os portfólios e avalie qual deles realmente tem o perfil para materializar seu sonho. Outra boa referência é visitar algumas obras realizadas por esses profissionais;
4 Informe-se
Você já sabe quais são as atribuições de um arquiteto em todo o processo que vai iniciar – seja de construção ou reforma? Pois bem, procure se munir de informações! Mas, de largada, saiba que o projeto de arquitetura contempla a avaliação do terreno para a implantação do projeto; o planejamento da programação de pisos e de azulejos; o projeto luminotécnico; a configuração das instalações hidráulica e elétrica; enfim, todo o gerenciamento da obra;
5 Documentação
Tendo escolhido o profissional, certifique-se de que o arquiteto possui registro ativo no CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, pois apenas arquitetos e urbanistas registrados na entidade podem exercer a profissão;
6 Orquestração
Ao contratar um arquiteto, você estará contratando um pacote completo, pois certamente ele terá sua equipe de fornecedores e obreiros de sua confiança. A partir daí, o arquiteto passa a ser o maestro que vai reger toda essa equipe de profissionais de diferentes áreas. Já os engenheiros e os mestres de obras atuam no processo de construção. Mas é sempre bom ter em mente que o arquiteto tem a visão global e crítica do conjunto da obra;
7 Preço
São duas as premissas nas quais o arquiteto se baseia para calcular o preço do serviço: o quanto a obra/reforma é complexa e o metro quadrado da área. Com o orçamento em mãos, consulte a tabela de honorários do CAU e compare, antes de se decidir. Lembre-se: não existe um valor único, pois o preço está relacionado, também, à experiência, especialidade e visibilidade que o arquiteto possui no mercado. Também estão envolvidos nos custos acompanhamento e supervisão, contratação de mão de obra e compra de materiais;
8 Como pagar
O pagamento pode ser planejado para se efetuar por fases;
9 Fases
Primeiramente, o arquiteto precisa fazer um estudo preliminar, envolvendo: projeto pré-executivo, projeto executivo e detalhamento. O projeto em 3D vai simular cada ambiente, com base em plantas e perspectivas, cálculos e projetos de estrutura e de instalações elétricas e hidráulicas, além de opções de materiais para estruturas e acabamentos. Outra incumbência do arquiteto é planejar a obra e o cronograma – aqui, é estimado o tempo para conclusão de cada fase. O projeto aprovado é registrado na prefeitura. Outras fases que virão são reuniões de aprovação e reuniões relacionadas a decisões de compra, gastos, escolha de materiais – tudo isso deve ser compartilhado com os contratantes;
10 Self-storage
No caso de reformas, que, em geral, duram alguns meses, é aconselhável deixar o imóvel vazio para que os profissionais possam impor um ritmo de trabalho que agilize a entrega. Para tanto, é sugerido colocar a mobília em um self-storage – espaço temporário para guardar suas coisas. Há empresas especializadas, e basta pesquisar, levantar preços e decidir pela contratação, de acordo com sua disponibilidade. Essa é uma ótima alternativa, pois facilita e otimiza o trabalho da equipe de obras. Além disso, é muito mais cômodo para toda a família ficar longe da poeira, da quebradeira e entrar no imóvel prontinho, renovado e com a cara do dono